Arquivo de Voo livre - Viver Esporte https://viveresporte.com/category/voo-livre/ Portal de esportes radicais e estilo de vida Carpediem Wed, 30 Apr 2025 15:09:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://www.viveresporte.com/wp-content/uploads/2025/03/Viver-esportes-Blog-logo-favicon-150x150.png Arquivo de Voo livre - Viver Esporte https://viveresporte.com/category/voo-livre/ 32 32 Campeonato Brasileiro de Parapente – Etapa Baixo Guandu (ES) https://www.viveresporte.com/campeonato-brasileiro-de-parapente-etapa-baixo-guandu-es/ https://www.viveresporte.com/campeonato-brasileiro-de-parapente-etapa-baixo-guandu-es/#respond Mon, 28 Apr 2025 17:50:02 +0000 https://viveresporte.com/?p=1128 O CBP começa o calendário de 2025 na prestigiada Rampa do Monjolo em Baixo Guandu, ES Baixo Guandu, no Espírito Santo, se prepara para receber a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Parapente, um dos maiores e mais emocionantes eventos do esporte no Brasil. A cidade, localizada a cerca de 100 metros acima do nível […]

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O CBP começa o calendário de 2025 na prestigiada Rampa do Monjolo em Baixo Guandu, ES

Baixo Guandu, no Espírito Santo, se prepara para receber a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Parapente, um dos maiores e mais emocionantes eventos do esporte no Brasil. A cidade, localizada a cerca de 100 metros acima do nível do mar, é famosa por sua incrível infraestrutura e por sediar competições de nível internacional, como a Super Final da PWC, o Campeonato Panamericano e várias edições do Campeonato Brasileiro de Parapente. Agora, Baixo Guandu reafirma sua posição como um dos melhores locais do mundo para a prática do voo livre.

A rampa do Monjolo, em Baixo Guandu, é um dos maiores atrativos da competição. Com capacidade para receber a decolagem simultânea de cinco parapentes, ela é considerada uma das melhores rampas do mundo para competições desse tipo. Ao longo dos anos, o local já recebeu diversas provas de renome mundial, consolidando-se como um destino ideal para pilotos experientes e novatos que buscam testar suas habilidades em um terreno desafiador e técnico.

Esta etapa do Campeonato Brasileiro também servirá como uma Pré-PWC e FAI 2, somando pontos para o ranking internacional e oferecendo aos pilotos a chance de se qualificarem para competições globais. As provas realizadas em Baixo Guandu variam entre 60 e 100 km, com desafios que exigem precisão e estratégias detalhadas, enquanto os pilotos sobrevoam vales rochosos, planícies abertas e o majestoso Rio Doce. Essas características tornam o voo ainda mais emocionante, testando a destreza dos competidores em cada tomada de decisão.

Com uma média de temperatura anual de 24°C e teto de nuvens variando entre 1.500 e 2.500 metros, Baixo Guandu oferece condições ideais para o voo livre durante a maior parte do ano. A paisagem espetacular e a infraestrutura de ponta garantem uma experiência completa para os participantes e espectadores, com áreas sombreadas, banheiros, tendas, e opções de alimentação e bebida.

A premiação da etapa será no total de R$ 40.000,00, com valores diários sendo acumulados pelos vencedores das provas diárias. Se o número máximo de 130 inscrições pagas não for atingido, o valor será rateado proporcionalmente entre os inscritos. Além disso, o evento contará com uma estrutura de segurança robusta e será organizado pela AVLBG – Associação de Voo Livre de Baixo Guandu, com coordenação técnica de Ricardo Mendonça de Aquino e organização geral de Raney Modeneze de Freitas.

Com um evento de altíssimo nível, esta etapa do Campeonato Brasileiro promete ser um marco para o esporte no país e um grande desafio para os pilotos. O Campeonato Brasileiro de Parapente em Baixo Guandu reforça a importância do município como um dos melhores destinos para o voo livre e promete atrair competidores de todo o Brasil e do exterior para uma disputa emocionante.

Prepare-se para ver grandes emoções nos céus de Baixo Guandu!

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Competição Transcapixaba Hike and Fly: Um Desafio de Aventura no Espírito Santo https://www.viveresporte.com/competicao-transcapixaba-hike-and-fly-um-desafio-de-aventura-no-espirito-santo/ https://www.viveresporte.com/competicao-transcapixaba-hike-and-fly-um-desafio-de-aventura-no-espirito-santo/#comments Mon, 28 Apr 2025 14:39:43 +0000 https://viveresporte.com/?p=1108 Breve história da Transcapixaba a principal competição de Hike and Fly do Brasil O Hike and Fly é uma modalidade esportiva que combina trekking e voo livre. Os atletas percorrem grandes distâncias a pé, atravessando terrenos desafiadores, até encontrar um ponto de decolagem, onde então decolam com seu parapente para continuar a jornada pelo ar. […]

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Breve história da Transcapixaba a principal competição de Hike and Fly do Brasil

O Hike and Fly é uma modalidade esportiva que combina trekking e voo livre. Os atletas percorrem grandes distâncias a pé, atravessando terrenos desafiadores, até encontrar um ponto de decolagem, onde então decolam com seu parapente para continuar a jornada pelo ar. A mistura de esforço físico e habilidade de voo cria um desafio único, que exige resistência, estratégia e conhecimento técnico.

A principal competição mundial dessa modalidade é a Red Bull X-Alps, considerada a mais exigente e prestigiosa. Realizada a cada dois anos, ela atrai atletas do mundo inteiro, desafiando-os a atravessar os Alpes, voando e caminhando por distâncias impressionantes. Com percursos que podem ultrapassar os 1.000 km, a Red Bull X-Alps é o evento que mais representa o espírito do Hike and Fly.

Como o Hike and Fly é organizado no Espírito Santo e as edições anteriores

No Espírito Santo, o Transcapixaba Hike and Fly (TCHF) nasceu da paixão de Lucas Porto, Micheli Sossai e amigos pela prática de Hike and Fly. Em 2022, após a travessia do estado de Norte a Sul, Lucas decidiu transformar essa experiência em uma competição aberta para outros atletas. O percurso foi planejado para ser dividido em três partes, com edições acontecendo de 2023 a 2025.

A primeira edição, em 2023, teve início com 17 atletas desafiando-se por percursos que iam desde Ecoporanga até Pancas. Foram quatro dias de competição com várias dificuldades, incluindo o clima imprevisível e o esforço físico intenso. A prova não foi apenas uma corrida contra o tempo, mas um teste de perseverança e estratégia. O campeão foi Gabriel Jansen, seguido por Ben Hodgson e Yuichi Maeno, com destaque para a performance incrível de Jansen, que superou todos no último dia.

A edição de 2024 teve um número maior de participantes e foi marcada pela introdução de novos desafios, como a via ferrata, que exigiu mais habilidade dos atletas. A competição se estendeu por 150 km, com condições favoráveis de voo nos primeiros dias. Filipe Pereira foi o vencedor, seguido por Rafael Saladini e Ben Hodgson. O evento demonstrou um nível técnico elevado, com atletas ainda mais preparados e focados em superar os desafios físicos e técnicos da competição.

Como será a edição do Transcapixaba em 2025

A edição de 2025 da Transcapixaba promete ser a mais desafiadora de todas, será no período de 15 a 20 de Julho. A competição começará na região das montanhas capixabas, com pontos de decolagem como Pedra Azul e Forno Grande, e irá até a divisa com o Rio de Janeiro, em Ponte do Itabapoana. Para os atletas, será um percurso longo e repleto de desafios, tanto físicos quanto técnicos, que exigirá habilidades afiadas em caminhada e voo.

Link para mais inofrmações sobre a Transcapixaba: https://transcapixabahikeandfly.com.br/

Em 2025, o evento terá como objetivo testar os limites dos competidores, com uma rota mais exigente e condições variadas. A expectativa é de que a competição continue a crescer em popularidade, atraindo atletas do Brasil e do exterior, e se solidifique como um dos maiores desafios de Hike and Fly da América Latina.

Organizador e nível da competição

A Transcapixaba Hike and Fly é organizada por Lucas Porto e Mecheli Sossai, junto a um time de apaixonados pelo esporte, como Bruno Mazzei, que ajudaram a transformar o evento em um sucesso. O nível técnico da competição é elevado, comparando-se a competições internacionais. A cada edição, a organização tem se aperfeiçoado, melhorando a logística e os desafios, e garantindo um evento seguro e estimulante para os atletas.

A competição já se destaca como uma das mais importantes no Brasil, atraindo pilotos internacionais como Ben Hodgson, Serge Durran, e Yuichi Maeno. Isso demonstra a relevância do evento no cenário global, com o Transcapixaba se tornando um ponto de encontro para atletas de alto nível.

Importância para o Estado do Espírito Santo

A realização de uma competição de Hike and Fly de tal magnitude no Espírito Santo tem grande importância para o estado. Além de promover o turismo e a economia local, a competição coloca o Espírito Santo no mapa das aventuras internacionais, atraindo atletas e espectadores de diferentes países. A cada edição, o evento fortalece a imagem do estado como um destino para esportes radicais e aventura.

Ao oferecer uma competição de alto nível, o Espírito Santo se posiciona como um polo de esportes de aventura, contribuindo para a valorização das suas belezas naturais, como as montanhas e os ventos ideais para o voo livre, e ao mesmo tempo, oferecendo uma oportunidade única para atletas de todo o mundo desafiarem seus limites.

Conclusão

A Transcapixaba Hike and Fly é mais que uma competição; é uma celebração da união entre o trekking e o voo livre, que desafia os atletas a superarem suas próprias limitações enquanto atravessam um dos estados mais deslumbrantes do Brasil. A cada edição, o evento cresce em prestígio e atratividade, consolidando-se como um dos maiores desafios do esporte no Brasil e atraindo cada vez mais a atenção internacional. Para o Espírito Santo, é uma oportunidade única de destacar sua beleza natural e sua importância no cenário global dos esportes de aventura.

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Super Open de Parapente 2025 em Alfedo Chaves https://www.viveresporte.com/super-open-de-parapente-2025-em-alfedo-chaves/ https://www.viveresporte.com/super-open-de-parapente-2025-em-alfedo-chaves/#comments Thu, 24 Apr 2025 19:42:36 +0000 https://viveresporte.com/?p=1033 A competição nacional de parapente agitará os ares de Alfredo Chaves em maio O Super Open de Parapente 2025 será realizado nos dias 14 a 18 de maio, em Alfredo Chaves, Espírito Santo. Este evento, organizado pela Associação de Voo Livre de Alfredo Chaves (AVLAC) em parceria com o piloto e empresário Rodolpho Cavalini, é […]

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A competição nacional de parapente agitará os ares de Alfredo Chaves em maio

O Super Open de Parapente 2025 será realizado nos dias 14 a 18 de maio, em Alfredo Chaves, Espírito Santo. Este evento, organizado pela Associação de Voo Livre de Alfredo Chaves (AVLAC) em parceria com o piloto e empresário Rodolpho Cavalini, é uma das principais competições de voo livre do Brasil e atrai pilotos de todo o país.​

Durante o Super Open será realizada a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Parapente, Classe SPORT e a segunda etapa do Campeonato Capixaba de Voo Livre (CCVL). Como a competição é open também premiará pilotos de todo o país que queiram participar.

 A competição ocorrerá na tradicional Rampa de Cachoeira Alta, que recentemente passou por significativas melhorias. Rodolpho Cavalini adquiriu uma nova área ao lado da rampa, ampliando o espaço para decolagens simultâneas de até dez parapentes. Além disso, foram implementadas melhorias na infraestrutura, incluindo estacionamento ampliado, pontos de energia para carregamento de equipamentos, duchas, internet gratuita e a reativação do restaurante e da lanchonete local. Essas melhorias visam proporcionar mais conforto e segurança para os pilotos e espectadores.​

 A programação de 2025 não se limita apenas às competições. O evento contará com uma ampla programação recreativa para pilotos, familiares e comunidade local. Haverá shows musicais, praça de alimentação com food trucks, área infantil e outras atrações para integrar ainda mais os participantes e o público. A cidade de Alfredo Chaves se prepara para receber visitantes de diversas partes do Brasil, consolidando-se como um importante destino para o voo livre e o turismo de aventura.​

Para mais informações sobre o evento, acompanhe as redes sociais de Rodolpho Cavalini https://www.instagram.com/rodolphocavalini?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw== .

PROGRAMAÇÃO OFICIAL – SUPER OPEN DE PARAPENTE 2025

📍 Alfredo Chaves – ES

14 a 18 de maio de 2025

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Primeiro Dia – Quarta-feira, 14 de maio

Prova Extra: Race to Beach

•             Durante todo o dia – Prova extra com pouso na praia de Piúma

•             Local: Rampa de Voo Livre de Alfredo Chaves

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Segundo Dia – Quinta-feira, 15 de maio

Prova Extra: Race to Beach

•             Durante todo o dia – Prova extra com pouso na praia de Piúma

•             Local: Rampa de Voo Livre de Alfredo Chaves

Abertura Oficial – Super Open 2025

(Primeira Etapa do Campeonato Brasileiro de Parapente – Classe Sport

Segunda Etapa do Campeonato Capixaba de Voo Livre)

•             18h00 – Coquetel de Abertura

📍 Local: Villaggio Centro de Eventos /Alfredo Chaves

•             19h00 – Show de Rock  “Aberto ao Público”

📍 Local: PUB Rock Capixaba /Alfredo Chaves

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Terceiro Dia – Sexta-feira, 16 de maio

Início Oficial das Competições

•             07h30 – Café da manhã dos competidores

📍 Local: Área do Evento / QG oficial “Vila de Cachoeira Alta”

•             08h00 – Início das subidas para a rampa

•             10h00 – Execução do Hino Nacional e Inauguração da Nova Rampa de Voo

•             10h00 – Briefing de segurança com diretores de prova e equipe de resgate

•             15h00 – Início da apuração parcial

•             16h00 – Abertura da praça de alimentação

•             18h00 – Show de Rock – Banda FILD

•             20h30 – Show de Rock – THE OLD BROTHERS

•             23h30 – Encerramento das atividades do dia

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Quarto Dia – Sábado, 17 de maio

Continuação das Competições

•             07h30 – Café da manhã dos competidores

📍 Local: Área do Evento / QG oficial “Vila de Cachoeira Alta”

•             08h00 – Início das subidas para a rampa

•             10h00 – Briefing de segurança

•             12h00 – Abertura do Espaço Kids – Atividades para crianças

•             14h00 – Início da apuração das provas do dia

•             15h00 – Confraternização

•             18h00 – Show de Rock – Os Avulsos

•             20h30 – Show de Rock – Muti Place Band “Banda du Jorge”

•             23h30 – Encerramento das atividades do dia

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Quinto Dia – Domingo, 18 de maio

Dia de Encerramento e Premiação

•             07h30 – Café da manhã coletivo (atletas, equipe técnica e convidados)

•             08h00 – Início das subidas para a rampa

•             10h00 – Briefing de segurança

•             11h00 – Abertura do Espaço Kids – Atividades para crianças

•             13h00 – Início da apuração final

•             14h00 – Rock da Tarde – One In Two confraternização

•             16h00 – Cerimônia de Premiação

🎖 Entrega de troféus aos vencedores e agradecimentos aos patrocinadores

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5° Open Pancas e primeira etapa do Campeonato Capixaba de Voo Livre de 2025 https://www.viveresporte.com/campeonato-capixaba-de-voo-livre-2025/ https://www.viveresporte.com/campeonato-capixaba-de-voo-livre-2025/#respond Wed, 16 Apr 2025 20:55:59 +0000 https://viveresporte.com/?p=874 5° OPEN PANCAS E PRIMEIRA ETAPA DO CAMPEONATO CAPIXABA DE VOO LIVRE 2025 5° OPEN PANCAS E PRIMEIRA ETAPA DO CAMPEONATO CAPIXABA DE VOO LIVRE 2025  5° OPEN PANCAS E PRIMEIRA ETAPA DO CAMPEONATO CAPIXABA DE VOO LIVRE 2025 Etapa de Pancas, Rampa Clementino Izoton A cidade de Pancas, no Espírito Santo, foi palco da […]

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 5° OPEN PANCAS E PRIMEIRA ETAPA DO CAMPEONATO CAPIXABA DE VOO LIVRE 2025

Etapa de Pancas, Rampa Clementino Izoton

A cidade de Pancas, no Espírito Santo, foi palco da primeira etapa do Campeonato Capixaba de Voo Livre de 2025, realizada entre os dias 3 e 6 de abril na icônica Rampa Clementino Izoton, situada na Pedra da Colina. Conhecida como a “Capital Estadual do Esporte Radical”, Pancas recebeu cerca de 100 pilotos de parapente, incluindo representantes internacionais, como dois pilotos russos, que se encantaram com as deslumbrantes paisagens locais .

O evento, promovido pela Associação de Voo Livre de Pancas (AVLP) com o apoio da Prefeitura Municipal e da Federação Capixaba de Voo Livre (FCVL), também marcou a abertura do Campeonato Capixaba de Parapente 2025. A competição foi aberta a pilotos de todo o Brasil, com 70 vagas destinadas a brasileiros e 30 a estrangeiros .

Durante os quatro dias de evento, os participantes voaram sobre os imponentes Pontões Capixabas, formações rochosas que proporcionaram um cenário único e desafiador. Os pilotos ficaram impressionados com a beleza natural da região, comparando-a a um “Jurassic Park” aéreo devido às suas formações geológicas de grande altitude .

A competição contou com provas nos dias 4 e 5 de abril, com distâncias de 66,8 km e 57,4 km, respectivamente. No entanto, a prova do dia 6 foi cancelada devido às condições climáticas adversas. Os resultados finais nas principais categorias foram:

    • Categoria Open:
        1. Cláudio Luis Matos Guimarães Filho

        1. Yury Mishanin

        1. Vinícius Bianchi MalacarneCBVL

    • Categoria Serial:
        1. Vinícius Bianchi Malacarne

        1. Thomas Milko

        1. Daniel Mendonça Caram SantosCBVL+1Gazeta ES+1

    • Categoria Light:
        1. Aloísio Vargas de Almeida

        1. Virgílio Carleti Malacarne

        1. Alfredo Cardoso SantosCBVL

Além das premiações em dinheiro e troféus, os vencedores receberam prêmios especiais, como vouchers de compra em equipamentos de voo livre, incentivando ainda mais a participação e o desempenho dos atletas .Folha1

O sucesso do evento não se limitou às competições aéreas. A programação incluiu atividades sociais, como a tradicional festa de encerramento no Bar do Degas, que reuniu pilotos e público local para celebrar o esporte e a cultura de Pancas .

Com o apoio da comunidade e o envolvimento dos organizadores, o 5º Open Pancas consolidou-se como um evento de destaque no calendário esportivo capixaba, promovendo o voo livre, o turismo de aventura e a integração entre atletas de diversas partes do mundo.

A seguir link de um filme sobre o Open Pancas e primeira etapa do CCVL 2025:  https://www.youtube.com/watch?v=Fl5CeVt7hVQ

 

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Quatorze rampas de voo livre no Estado do Espírito Santo https://www.viveresporte.com/parapente-vs-paraquedismo-qual-a-diferenca-entre-os-dois-esportes/ https://www.viveresporte.com/parapente-vs-paraquedismo-qual-a-diferenca-entre-os-dois-esportes/#respond Tue, 25 Mar 2025 17:33:04 +0000 https://carpediem.tsgsites.com.br/?p=152 Descubra as principais rampas para a prática do voo livre no Estado do Espírito Santo. O Espírito Santo é reconhecido por suas diversas rampas de voo livre, que atraem pilotos de todo o mundo devido às condições favoráveis e paisagens deslumbrantes. A seguir, apresentamos algumas das principais rampas do estado, com informações sobre altitude de […]

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Descubra as principais rampas para a prática do voo livre no Estado do Espírito Santo.

O Espírito Santo é reconhecido por suas diversas rampas de voo livre, que atraem pilotos de todo o mundo devido às condições favoráveis e paisagens deslumbrantes. A seguir, apresentamos algumas das principais rampas do estado, com informações sobre altitude de decolagem, quadrantes de vento adequados e detalhes dos acessos.​

1. Rampa de Cachoeira Alta – Alfredo Chaves

  • Altitude de decolagem: 450 metros​
  • Quadrantes de vento: Sul, sudeste, leste, nordeste e norte.​
  • Acesso: Localizada a aproximadamente 86 km de Vitória. O acesso é feito pela BR-101 até o trevo de Guarapari; após mais 24 km, chega-se ao trevo de Alfredo Chaves. A partir daí, são mais 10 km seguindo as placas de sinalização.

2. Rampa de Córrego de Ubá – Castelo

  • Altitude de decolagem: 902 metros​
  • Quadrantes de vento: Os ventos predominantes favoráveis para decolagem na Rampa de Ubá são os provenientes do norte (N) e nordeste (NE).​
  • Acesso: Situada a cerca de 28 km do centro de Castelo, em estrada de terra em boas condições.

3. Rampa do Monjolo – Baixo Guandu

  • Altitude de decolagem: 860 metros​
  • Quadrantes de vento: Norte (N), Nordeste (NE) e Leste (E).​
  • Acesso: Localizada na divisa dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, a rampa fica a 20 km do município de Baixo Guandu. O acesso é feito pela ES-446. ​

4. Rampa do Urubu – Viana

  • Altitude de decolagem: 300 metros​
  • Quadrantes de vento: Norte (N), Leste (E), Nordeste (NE)​
  • Acesso: Acesso pela BR-262, Km 15, pelo Bairro Universal. ​

5. Rampa do Goiapaba-Açu – Fundão

  • Altitude de decolagem: 850 metros.​
  • Quadrantes de vento: quadrantes Sul (S), Leste (E), Nordeste (NE), Sudeste (SE) e Sudoeste (SW).​
  • Acesso: Localizada dentro de uma Área de Proteção Ambiental (APA), o acesso é feito por estrada de terra, sendo recomendado o uso de veículos com tração nas quatro rodas.

6. Rampa José Bridi – Itarana

  • Altitude de decolagem: Mais de 700 metros​
  • Quadrantes de vento: Norte, noroeste e sul.​
  • Acesso: Localizada na localidade de Pedra Alegre, a cerca de 124 km de Vitória. Rampa de Voo Livre José Bridi, Itarana. Foto: Divulgação/Prefeitura de Itarana

7. Rampa da Pedra do Veinho – Vila Valério

  • Altitude de decolagem: 540 metros e um desnível de 300 metros.​
  • Quadrantes de vento: Norte, nordeste, leste, sudeste e oeste.​
  • Acesso: A partir do centro de Vila Valério, percorra aproximadamente 22 km até a base da rampa. O acesso é considerado bom, permitindo a chegada de veículos sem grandes dificuldades.

8. Pancas – Rampa Clementino Izoton

  • Altitude de decolagem: 658 metros. ​
  • Quadrantes de vento favoráveis: Leste (E), Nordeste (NE) e Sudeste (SE).​
  • Acesso: Localizada no distrito de Alto Mutum, a 14 km do centro de Pancas, com os últimos 4 km em estrada de terra em boas condições, permitindo acesso para veículos sem tração nas quatro rodas. ​  

9. Santa Teresa – Rampa do Caravaggio

  • Altitude de decolagem: 915 metros, com desnível de 280 metros.
  • Quadrantes de vento favoráveis: Norte (N), Leste (E), Nordeste (NE) e Noroeste (NW).
  • Acesso: Situada no Vale Caravaggio, aproximadamente 8 km do centro de Santa Teresa, com acesso pavimentado até a rampa, permitindo que qualquer veículo chegue ao local. ​

10. Cachoeiro de Itapemirim – Rampa do Mirante

  • Altitude de decolagem: 506 metros, com desnível de 390 metros. ​
  • Quadrantes de vento favoráveis: Norte (N), Oeste (W), Noroeste (NW) e Sudoeste (SW). ​
  • Acesso: Localizada à beira da rodovia Cachoeiro-Vargem Alta, no Km 18, com acesso asfaltado, permitindo que qualquer veículo chegue ao local. ​

11. Barra de São Francisco – Rampa de Vargem Alegre

  • Altitude de decolagem: 590 metros. ​
  • Quadrantes de vento favoráveis: Norte (N), Nordeste (NE) e Leste (L), Sudeste (SE) e Sul (S). ​
  • Acesso: 29 min (17,5 km), via Estrada para Águas Claras e Vargem Alegre

12. Rampa do Cleilton – Rio Bananal

  • Altitude de decolagem: 522 metros. ​
  • Quadrantes de vento favoráveis: Leste (L), Sudeste (SE). ​
  • Acesso: A rampa fica à 15 quilômetros da cidade de Rio Bananal. O acesso é de estrada de chão com boa manutenção durante todo ano em razão do escoamento da produção agrícola. Veículos de qualquer motorização conseguem ter acesso á rampa.

12. Rampa de Mantenópolis

  • Altitude de decolagem: 700 metros de altitude e 350 metros de desnível. ​
  • Quadrantes de vento favoráveis: Norte (N), Leste (E), Oeste (W), Nordeste (NE), Noroeste (NW). ​
  • Acesso: Por estrada de chão com boas condições. Distante aproximadamente 4 km da cidade e 6 km do local do pouso.

14. Rampa de Timbuí, Fundão

  • Altitude de decolagem: 550 metros de altitude e 490 metros de desnível. ​
  • Quadrantes de vento favoráveis: Norte (N), Leste (E), Nordeste (NE). ​
  • Acesso: Entre na estrada de Timbuí na altura da placa da pousada Lua Azul, seguir pela estrada até o sítio, e depois pegar subida de 100 metros de extensão (opção de caminhada de aproximadamente 10 minutos). 

Cada uma dessas rampas oferece condições únicas para a prática do voo livre, atraindo pilotos de diversas regiões e contribuindo para o turismo de aventura no Espírito Santo.​

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Um voo mágico no Espírito Santo: Alfredo Chaves a Piúma https://www.viveresporte.com/os-melhores-lugares-do-brasil-para-praticar-parapente/ https://www.viveresporte.com/os-melhores-lugares-do-brasil-para-praticar-parapente/#respond Tue, 25 Mar 2025 17:26:37 +0000 https://carpediem.tsgsites.com.br/?p=149 Decolar da Rampa de Cachoeira Alta em Alfredo Cahves e pousar na praia em Piúma é um voo mágico Se você já ouviu falar da rampa de voo livre de Cachoeira Alta, em Alfredo Chaves, sabe que é lá que os voos possibilitam diversas rotas, mas uma delas é especial. Com uma distância de cerca […]

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Decolar da Rampa de Cachoeira Alta em Alfredo Cahves e pousar na praia em Piúma é um voo mágico

Se você já ouviu falar da rampa de voo livre de Cachoeira Alta, em Alfredo Chaves, sabe que é lá que os voos possibilitam diversas rotas, mas uma delas é especial. Com uma distância de cerca de 21 km até a Praia de Piúma, esse voo é como um prêmio desejado por todos, experientes ou novatos, pois a recompensa é uma chegada de tirar o fôlego!

Mas, atenção, não é tão simples assim, não! Se você acha que vai decolar, dar um rolê tranquilo e chegar na praia com o cabelo ao vento, precisa repensar suas expectativas. O voo de Cachoeira Alta exige uma combinação de experiência do piloto e, claro, as condições meteorológicas ideais. O vento é a chave do negócio, e o melhor para esse voo é o vento nos quadrantes norte ou nordeste. Fora isso, meu amigo, é como tentar fazer um churrasco sem carvão!

A parte mais divertida vem no final. Quando você chega lá na Praia de Piúma, com os pés finalmente tocando o chão, é comum que o vento seja tão forte que você acabe sendo arrastado pela resinga ou pela areia da praia. Nada como uma aterrissagem digna de um filme de ação, não é mesmo? Alguns pilotos mais experientes, que já voam na rampa há anos, ainda não conseguiram completar esse percurso. E, acredite, isso é um objetivo de vida para muitos pilotos!

Mas, independentemente de ser a primeira ou a trigésima vez que você faz esse voo, a emoção é sempre a mesma. Quando a missão é cumprida, o que vem a seguir é uma celebração dos bons momentos. E o melhor lugar para isso? Nos quiosques da praia, com aquele peroá frito na hora e uma cerveja gelada, porque voar como um pássaro não tem preço, mas a recompensa, ah, a recompensa tem gosto de verão!

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É preciso conhecer os riscos reais dos esportes de aventura para praticá-los com mais segurança.

Texto copiado do site Soaring – Chess in the air (https://chessintheair.com/the-risk-of-dying-doing-what-we-love/

Muitos de nós participamos de atividades e esportes que são, pelo menos, um pouco perigosos. No entanto, a maioria de nós não tem plena consciência de quão arriscadas essas atividades realmente são, especialmente quando comparadas a outras coisas que poderíamos estar fazendo.

Nós simplesmente amamos o nosso passatempo favorito, e encarar seus riscos pode ser estressante, pois também queremos estar seguros enquanto nos divertimos. Os psicólogos chamam esse tipo de estresse de “dissonância cognitiva”, e intuitivamente procuramos maneiras de remover o desconforto de nossas emoções conflitantes, muitas vezes minimizando os riscos para nós mesmos e para os outros.

Por exemplo, quando me tornei piloto de planador há cerca de 35 anos, meus instrutores costumavam afirmar que “o aspecto mais perigoso do esporte é a viagem até o aeroporto”. Essa era uma crença amplamente aceita na época, embora estivesse muito longe da verdade. E embora o slogan tenha sido desmentido pelo proeminente piloto alemão Bruno Gantenbrink em seu discurso “Segurança em primeiro lugar”, nosso instinto de minimizar os riscos para nós mesmos (e para os outros) obviamente persiste.

Dada nossa tendência natural de nos enganar, não é surpresa que dados confiáveis sobre os riscos reais de muitas atividades sejam difíceis de encontrar. E mesmo quando os dados são relatados, frequentemente são acompanhados de declarações que suavizam, embaçam ou contradizem os fatos, frequentemente por meio de comparações enganosas.

Aqui está apenas um exemplo de mergulho em que a autora afirma que o mergulho é mais seguro do que dirigir um carro. Ela faz isso comparando a estatística de que 1 em 5.555 pessoas morreram em um acidente de carro em 2008 com a estatística de que apenas 1 em cada 212.000 mergulhos terminou em morte. Você percebeu o erro fundamental? A comparação seria válida apenas se cada motorista dirigisse uma vez por ano. Na realidade, cada motorista faz em média 2 viagens por dia, ou seja, 730 viagens de carro por ano, o que significa que os 5.555 motoristas dirigiram, no total, cerca de 4 milhões de vezes (5.555*730). Ou seja, 1 em 4.000.000 de viagens terminou em morte, contra 1 em cada 212.000 mergulhos. Por essa medida – ainda não perfeita, mas definitivamente mais comparável – o mergulho não é mais seguro do que dirigir, mas sim cerca de 19 vezes mais perigoso! Não importa o esporte ou atividade, você rapidamente encontrará exemplos semelhantes de comparações de maçãs com laranjas e uma tentativa consciente ou subconsciente de minimizar os riscos.

Quando procurei dados sobre esportes e atividades arriscadas, também encontrei o outro extremo: uma pesquisa no Google retorna muitos artigos listando “os esportes mais perigosos do mundo”, quase todos tentando fazer com que a maioria dos esportes pareça insano e perigoso. No entanto, na maioria das vezes, esses artigos são apenas iscas para cliques, visando gerar receita com anúncios, e carecem de qualquer esforço sério para chegar aos fatos. Mesmo os mais bem-intencionados, que realmente citam suas fontes, tendem a sofrer de um dos dois grandes problemas: ou não têm um denominador comum e, portanto, comparam estatísticas que simplesmente não são comparáveis; ou usam um denominador que não é tão significativo, como a população geral, ignorando as diferenças nas taxas de participação entre os diferentes esportes.

Eu queria saber a verdade honesta, então decidi fazer a pesquisa eu mesmo. A decisão mais importante que eu tive que tomar desde o início foi escolher a base de comparação mais adequada e, portanto, qual denominador usar. Concluí que o ponto de dados mais significativo para mim é o risco de morrer (e o risco de se machucar) por hora de participação em uma atividade específica. Existem duas razões pelas quais escolhi esse risco por hora de participação como a base de comparação mais sensata: Primeiro, ele me permite comparar diferentes escolhas para o meu tempo livre, por exemplo, o risco de passar uma tarde andando de mountain bike versus o risco de passar a mesma tarde voando de planador. Segundo, ele me dá uma noção de quão sério o risco realmente é e, portanto, de quão cuidadosamente eu devo me preparar para mitigar esse risco.

O gráfico que veremos abaixo mostra o que eu descobri. Para facilitar a leitura da comparação, eu usei como referência todas as atividades em relação ao transporte aéreo comercial, que é uma das coisas mais seguras que você pode fazer ao sair de casa: apenas uma vez em 10 milhões de horas de voo (ou seja, uma vez a cada 1.141 anos) um passageiro morre ao viajar em um avião comercial. Em outras palavras, a chance de uma pessoa morrer dentro de suas próximas 1.000 horas de participação é apenas 0,01%.

Outras atividades em que participo regularmente, como dirigir, pedalar, esquiar (na pista e fora dela) ou correr maratonas, não são tão seguras quanto viajar em um avião comercial, mas ainda são bastante seguras.

Infelizmente, o meu esporte favorito, voar planadores, também conhecido como voo livre, é uma das atividades mais perigosas. Não há dados confiáveis de participação disponíveis para os Estados Unidos, mas encontrei informações bastante sólidas para a Alemanha e França, onde o voo livre é muito mais praticado do que nos EUA. Em ambos os países, o esporte tem uma taxa de fatalidade de 1 em cada 50.000 horas de participação; ou seja, o risco de morrer nas próximas 1.000 horas de participação é de 2%, cerca de duas vezes maior do que o risco envolvido em andar de motocicleta. Isso também significa que um piloto ativo, que voa cerca de 100 horas por temporada, tem 1 chance em 50 de morrer no esporte dentro da próxima década, tornando o voo livre cerca de 200 vezes mais perigoso do que viajar em um jato comercial. Outros esportes aéreos tendem a ter riscos semelhantes: voar aviões motorizados é um pouco mais seguro, enquanto o voo de asa-delta e parapente são um pouco mais perigosos.

Alguns dos dados me surpreenderam. Por exemplo, achei que dirigir, esquiar e pedalar são mais seguros do que eu esperava, enquanto escalar os Tetons e especialmente o Monte Everest é, na verdade, muito mais perigoso do que eu antecipava. O que não me surpreendeu foi o risco insano envolvido no Base Jumping, que se mostra 480.000 vezes mais perigoso do que a aviação comercial, com uma morte esperada a cada 21 horas de participação, e praticamente nenhuma chance de sobreviver nas próximas 1.000 horas voando pelo ar. Se você é um base jumper, provavelmente vai reclamar que minha metodologia de contar apenas a curta duração do salto (e, por exemplo, não o tempo que você passa subindo a montanha) coloca seu esporte em uma luz injusta. Quanto a isso, eu digo que fique à vontade para contar de forma diferente se quiser convencer a si mesmo de que saltar é mais seguro do que realmente é. Como mencionei acima, certamente você não será o único a tentar se enganar.

Infelizmente, todas as informações no gráfico abaixo se referem apenas ao risco de morte e não ao risco de lesões. O motivo é simplesmente o fato de que dados sobre lesões são extremamente pouco confiáveis, já que a grande maioria dos ferimentos em esportes nunca são reportados e/ou contabilizados como tal. (A omissão das informações sobre lesões também significa que atividades que tendem a ter uma relação relativamente alta de lesões para mortes (por exemplo, esqui, eventos equestres, maratonas, andar de motocicleta, voo de asa-delta, parapente, mountain bike downhill) podem parecer relativamente mais seguras do que realmente são, enquanto atividades com uma relação relativamente baixa de lesões para mortes (por exemplo, aviação geral, voo livre, paraquedismo) podem parecer mais perigosas do que realmente são.)

Sem mais delongas, aqui está o gráfico:

Outro modo de olhar os mesmos dados é compará-los ao risco normal de morrer (de qualquer causa) em diferentes estágios da vida. Companhias de seguros de vida acompanham esses riscos, pois buscam ajustar seus prêmios com base na idade do segurado. Deve ser intuitivo que uma pessoa de 18 anos tem um risco muito menor de morrer dentro das próximas 1.000 horas de vida do que uma pessoa de 90 anos.

Abaixo está um gráfico que mostra como esse risco normal de morte aumenta conforme envelhecemos. Por exemplo, as chances de um homem americano médio de 18 anos morrer nas próximas 1.000 horas de vida são cerca de 0,01%. Isso acontece ser exatamente a mesma probabilidade de viajar em um avião comercial, mais uma vez ilustrando como a aviação comercial se tornou segura. Um homem de 90 anos, por comparação, tem uma chance de 1,9% de morrer nas próximas 1.000 horas de vida. Você pode ver como a inclinação da curva permanece bastante plana até os 50 anos e como ela se acentua aos 75. Se alguém conseguir sobreviver até os 119 anos, suas chances de morrer nas próximas 1.000 horas de vida terão aumentado para 10,2%.

(A fonte dessa informação é a Administração de Seguros Social dos EUA. Observe que eles relatam o risco de morrer no próximo ano, o qual converti para o risco nas próximas 1.000 horas de vida, ou seja, 41,7 dias. Observe também que o nível de risco tende a ser ligeiramente mais baixo para mulheres, já que a expectativa de vida delas é maior, mas para nossos propósitos, as diferenças de gênero são desprezíveis.)

Então, como os riscos das várias atividades se comparam ao risco normal de morrer no dia a dia em diferentes idades?

Para ilustrar isso, coloquei os ícones das atividades no mesmo gráfico (veja abaixo). Mais uma vez, você vê que o transporte aéreo comercial é a atividade mais segura. Dirigir, esquiar, pedalar, esquiar fora de pista e correr maratonas estão todos ao longo da parte relativamente plana da curva. O risco de morrer por hora ao nadar em águas abertas ou participar de eventos equestres é de cerca de 0,3%, equivalente ao risco que uma pessoa de 71 anos enfrenta em sua vida cotidiana.

À medida que você avança para a direita e para cima ao longo da curva, o nível de risco aumenta muito mais notavelmente. O mergulho é tão perigoso quanto ser um homem de 80 anos, e andar de moto corresponde ao risco normal de ser um homem de 85 anos. Vários esportes aéreos vêm a seguir: aviação geral, voar planadores, voo de asa-delta e parapente. Cada um deles tem um risco semelhante ao da vida normal de pessoas com idades entre 88 e 95 anos. O mountain bike downhill também se enquadra nessa categoria.

À medida que você continua subindo a curva, pode ver dois outliers: o paraquedismo é tão perigoso quanto a vida normal de uma pessoa de 107 anos, e escalar os Tetons é tão perigoso quanto ser uma pessoa de 119 anos.

Três atividades do gráfico inicial acima ainda estão faltando: corridas de Fórmula 1, escalada no Monte Everest e Base Jumping. Os perigos desses três esportes são tão grandes que literalmente estão fora do gráfico porque a Administração de Seguros Social não calcula estatísticas de risco de morte para ninguém mais velho do que 119 anos. (Provavelmente você também não conhece ninguém dessa idade.) Como a Fórmula 1 é cerca de duas vezes mais perigosa do que escalar os Tetons e escalar o Everest é outra duas vezes mais perigoso, você pode imaginar aproximadamente o quão alto você teria que subir na curva de risco. Com o Base Jumping, isso se torna impossível: é mais de 100 vezes mais perigoso do que escalar o Monte Everest!

Por que colocar todas essas informações juntas? Acredito que todos devemos estar plenamente cientes dos riscos que corremos e que devemos deixar nossa consciência desses riscos ser um incentivo para tomarmos as devidas precauções e preparar-nos para reduzir esses riscos ao máximo possível. A maioria dos acidentes fatais em esportes é, pelo menos em parte, resultado de erro humano e poderia ter sido evitada. Se fecharmos nossos olhos para os riscos (como estamos naturalmente inclinados a fazer para eliminar essa coisa incômoda chamada dissonância cognitiva), também é improvável que façamos o necessário para manter os riscos sob controle.

A aviação comercial é um ótimo exemplo de como a mitigação de riscos realmente funciona. Após a invenção do voo motorizado em 1903, voar certamente foi uma das coisas mais perigosas que os humanos poderiam fazer. Gradualmente, ao longo do tempo, esse risco foi reduzido a tal ponto que viajar de avião comercial agora é uma das coisas mais seguras em que participamos.

Os riscos concretos e as estratégias para mitigação de riscos são obviamente bastante específicos para cada uma das atividades, e discuti-los está além do escopo deste artigo. Mas existem estratégias de mitigação de riscos para todas as atividades, e aplicá-las de forma deliberada e consistente pode ser muito eficaz (para algumas atividades provavelmente mais do que para outras). Se você faz algo objetivamente perigoso (e agora você sabe que é), aprender sobre essas estratégias e levá-las a sério pode realmente ajudar a manter você vivo.

Divirta-se e seja seguro!

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